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Admirável notoriedade (Ou anonimato) março 18, 2010

Estive pensando em como é engraçado esse contexto de admiração, às vezes conhecemos uma pessoa há anos e não a admiramos e alguém que conhecemos ontem nos causa tamanha admiração que fica dificil não expressar…

É claro que é relativo, pois cada indíviduo tem seus aspectos próprios que mais nos atraem ou afastam, cada um gosta de coisas diferentes é claro! Mas já me peguei, algumas vezes, admirando em alguém aspectos que antes me incomodavam e é impressionante como as atitudes das pessoas nos fazem ver as coisas sob uma nova perspectiva.

Aprendi a apreciar indivíduos com características bem fortes e marcantes, pessoas que falam o que pensam sem medo de serem julgadas, pessoas que fazem o que tem vontade independente dos obstáculos, como é bom conversar com pessoas eloquentes, como é bom ler textos bem escritos nos blogs dos amigos, como é maravilhoso conviver com pessoas espontâneas que fazem piadas das adversidades e não se deixam abater. Que se esforçam para atingir seus objetivos, mesmo que não sejam tão louváveis assim…

Às vezes detalhes ínfimos já são por sí só o tempero dessa admiração que tende a crescer a cada pequeno gesto, a cada pequeno olhar, uma frase bem colocada, um sorriso silencioso, um afago despreocupado… Mensagens inesperadas de bom dia!

Não sei se sou neurótica – é bem provável! –  mas às vezes fico triste quando o celular não toca, quando não tem mensagem, quando o msn está sem nenhuma janelinha aberta, acho que nesses momentos me sinto realmente solitária. É tão bom receber, quando menos esperamos, aquele sinalzinho de mensagem no celular, não importa se é um “bom dia”, um “oi tudo bem?”, o que importa é a lembrança, o fato de naquele momento, passarmos despreocupadamente pela cabeça de alguém que realmente e singelamente se importa.

Mais gostoso ainda é quando esse remetente da mensagem é alguém a quem consideramos – por preconceito admito – improvável de fazê-lo. Tão bom ser surpreendido com ações provenientes de pessoas que não podíamos imaginar.

O engraçado é que justamente, são nesses momentos que conhecemos as pessoas, nesses momentos percebemos a essência de cada ser humano, através dos pequenos sinais aos quais estão aptos a transmitir. E esses sinais são tão importantes.

Os sinais são fundamentais para as relações humanas, nos mostram o momento certo de avançar e o momento ideal para “pisar no freio”. Nos mostra o quanto subestimamos outros indivíduos, nos mostra o quão fracos podemos ser diante da dor ou felicidade alheia.

Sim! Felicidade! Por que ficamos constrangidos diante da felicidade alheia? Por que ficamos constrangidos diante de um casal de namorados se beijando? Por que ficamos constrangidos de sair por ai sem uma companhia, quando na verdade o que queremos é estar sozinhos naquele momento?

O fato é que existem pessoas que incrívelmente despertam nos outros essa admiração, parece que exalam essas qualidades e se tornam pessoas naturalmente interessantes. Conheço pessoas assim! Mais de uma até! É incrível! Conheço pessoas que aonde vão chamam atenção. Os outros olham com encantamento sem nem ao menos conhecer, não que sejam perfeitos, ou façam o tipo impecável, pelo contrário são pessoas normais, com defeitos e qualidades, com características próprias e em particular algumas que até causariam estranheza nos com mente menos aberta.

Mas contrariando as expectativas, o primeiro olhar é sempre de admiração e curiosidade, mesmo que em seguida o comportamento ou a educação não sejam agradáveis como imaginavam. Que inveja! Rs rs…

Eu, particularmente, nunca causei esse tipo de olhar, sempre fui do tipo que atrai primeiros olhares negativos, sempre causei nas pessoas impressões bem diferentes do que sou, sempre ganhei antipatia e as pessoas sempre me taxaram como metida, como aquela garota fresca e chata.

Os amigos que fiz ao longo da vida, sempre precisaram quebrar este tabu inicial e olhar mais atentamente para uma amiga diferente, dedicada e engraçada. Mas em compensação esses amigos são para sempre, mesmo que tenhamos que lidar com a distancia ou outros impecílios.

Existem pessoas, como eu costumo observar, que nasceram para serem amadas por todos, respeitadas, idolatradas, existem pessoas que nasceram para o mundo… Que nasceram para brilhar… E existem pessoas, como eu, que nasceram para poucos e bons, para o anonimato, pessoas que ao longo da vida, são odiadas sem porquês,  e igualmente amadas, pessoas que nunca estão com o saldo positivo, a balança nunca está equilibrada, sempre pesa para um lado ou outro.

Não acredito que isso seja uma questão de gênio ou de características, acho que é mais uma questão de posicionamento! Pessoas como eu, nunca estão em cima do muro e nunca passam a mão na cabeça dos outros, pessoas como eu, são leais e letais! Pessoas como eu, nunca entram na vida de alguém sem trazer um pouco de tempero – geralmente carregado na pimenta – são pessoas provocativas, polêmicas e intrigantes. Estamos sempre à margem das regras. Tripudiamos com elas! Tripudiamos com nossas medíocridades e sentimentos.

Nunca estamos realmente felizes ou realmente tristes e nunca em hipótese alguma nos deixamos realmente influenciar, embora muitas vezes pareça que estamos nos rendendo a isso ou aquilo. Somos tinhosos e persistentes e não exitamos quando o assunto é o que queremos. Firmes e até duros, mas sem medo de chorar tudo o que for preciso.

Mas também, nunca esperem de nós, os tais que nascemos para o anonimato, palavras falsas ou meios sorrisos, nunca esperem de nós imparcialidade ou hipocrisia, somos feitos de sangue quente, de destinos previsíveis, somos capazes de grandes atitudes insólitas. Mas não nos subestimem jamais, pois somos principalmente agressivos quanto aos nossos desejos e incansáveis em nossos ideias. 

Decidam se conseguem conviver com o que somos! Com o que sou!

 

Redoma! março 17, 2010

Filed under: Desejos — Manu Parise @ 6:45 pm
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Após um longo e tenebroso inverno sem oportunidade para escrever aqui, hoje estou finalmente arrumando um breve espacinho de tempo. Tantas coisas para dizer, tantas coisas passaram pela minha cabeça nos últimos dias…

Como é dificil entender algumas coisas que acontecem com a gente não é? Às vezes o cotidiano nos engole, faz com que acabemos nos sentindo marionetes, mas quem nos comanda?! Esses dias, diversas vezes me peguei parando de estudar para pensar nas coisas ao meu redor e tantas vezes me desconcentrei que fiquei revoltada comigo mesma por não conseguir focar no que precisava ser feito.

Às vezes me questiono por que certas coisas só acontecem comigo, mas paro e concluo que na realidade não acontecem só comigo, talvez meu grande problema seja a insatisfação, ou talvez esse não seja o termo, mas aquela sensação de não saciedade, as coisas talvez nunca durem o tempo que deveriam ou que eu gostaría que durassem, são boas, plenas, me deixam regozijada, mas passados um ou dois dias, começa aquele desejo por mais, aquela vontade de fazer denovo, de ter denovo.

Será que todos somos assim?

As coisas que são intensas não deveriam nunca acabar, deveriam poder fazer parte de nossa vida todo o tempo indescriminadamente, não deveríamos ter que deixá-las do lado de fora por muitas vezes, mas em um contra-ponto  aos meus argumentos penso que essa intensidade talvez tenha me feito mais ansiosa, pois ao conhecê-la, ao vivenciá-la, fica dificil não desejá-la com todas as forças.

Tenho de fato negligenciado algumas coisas importantes em minha vida ao longo dos ultimos meses, talvez até do ultimo ano, tenho vivido em uma espécie de casulo, talvez com medo de sentir de fato essa intensidade, tenho brincado de viver… Fico pensando em quantos finais de semana poderia ter saído, me divertido, dado boas risadas e não o fiz por receio disso ou daquilo.

Quantas pequenas loucuras deixei de fazer por medo das consequencias?! Quantos amigos deixei de procurar por vergonha de assumir minha condição intimista neste momento? E isso tem me feito mal!

Tenho ficado em uma redoma, que eu mesmo criei! Uma redoma que fiz impenetrável, que impede grandes sentimentos, grandes sensações! Talvez eu tenha me tornado um zumbi! rs

Não! Brincadeira! Também não estou morta não é?! Mas o fato é que diante de tanto comportamento impecável, quando cometo algum deslize me parece enorme! Dá aquele gostinho de fazer algo prazeroso só por fazer e isso acorda dentro de mim o monstrinho bagunceiro e desregrado, começa a dar aquela vontade de fazer tudo junto ao mesmo tempo…

Bons tempos aqueles que eu estava sempre com a sensação de cansaço prazeroso, daquele cansaço obtido com ótimas noites mal dormidas – ou não dormidas – quando se passou um pouquinho da linha com o chopp – ou tequila-, quando se comeu demais no churrasco, nossa e as dores na perna no dia seguinte de uma boa noite de balada?! Chegar em casa acabada de tanto curtir a musica e dançar até não aguentar mais?! Que tudo!

Saudade dessa sensação de ter feito tudo, estar cansada e ainda conseguir fazer mais um pouquinho! Saudade de dar gargalhadas até doer a barriga pq os amigos loucos estão fazendo palhaçada!  Ou dar aquela fugidinha de casa para fazer algo sem dar satisfações a ninguem!

Pensei também em uma questão igualmente importante – CRISE MORAL:  quando vem a tão famosa crise moral, aquela que nos impede de fazer algo por não ser considerado correto, como saber a atitude que melhor cabe naquele momento?! Como decidir o que fazer? Como saber se as possibilidades são reais ou se não passam de uma brincadeira do destino? Como saber que tomar as tais decisões não pode acabar causando um sofrimento desnecessário? Ou trazer resultados irreparáveis?

Talvez eu precise me JOGAR mais na vida, parar de fugir dos problemas e partir para a tática da tentativa e acerto!

OU TALVEZ PRECISE PARAR E ME “REAPAIXONAR”!

 

Um dia de fúria… março 2, 2010

Filed under: O bem e o mal — Manu Parise @ 5:37 pm
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Quem de nós já não teve vontade de viver “O” dia de fúria? Jogar tudo para o alto e sair por ai fazendo justiça com as próprias mãos, como o Michael Douglas no filme “Um dia de fúria”. Às vezes – confesso – perco as estribeiras e tenho vontade de enfiar a mão em alguém, claro, faz parte do stress diário, dessa sociedade hipócrita, recalcada em valores não tão plausíveis quanto parecem.

É simplesmente inevitável nos depararmos com pessoas que não só são incompetentes como também falsas, dissimuladas, rudes, grosseiras e um monte de outras coisas terríveis, mas e nós? Como somos? Nossa reação às tais pessoas, reflete exatamente isso.

Confesso que por vezes tenho vontade de virar a mesa e soltar todo o meu vasto vocabulário de palavrões cabeludos contra alguém que usa o meu nome em meio a um disse-me-disse, mas paro, reflito e em seguida, depois de muito trabalho mental e fisico, mtas musicas pesadas e horas de academia, chego à conclusão que nenhuma reação vale a pena. Em que aspecto eu seria diferente da pessoa que toma as atitudes repugnantes? Até que ponto eu não estaria agindo exatamente como ela?!

É claro que não tenho sangue de barata, mas realmente me stressar com pessoas insignificantes seria uma enorme perda de tempo. E tempo é o nosso mais precioso bem, por que não aproveitá-lo com algo que realmente valha a pena?! Por isso, saciei minha sede de fúria e sublimei isso, afinal, a melhor resposta é a indiferença…

Já passei da fase de me importar com o que pensam ou falam de mim, até porque só falamos de quem é importante para nós, e se falamos mal é porque de certa forma temos inveja, ou desejamos as características daquela pessoa. Tomei para minha vida, não falar mal de ninguém e quando tenho algo a dizer falo para o interessado, não mando recados e não abro a boca quando a pessoa não vale a pena. Até que ponto não somos julgados por agir onde os outros não tiveram coragem?!

Não temo julgamentos, porque de nada adiantam! Temo sim, que uma inverdade acabe por magoar alguém que amo – e isso geralmente acontece! Fico impressionada como as pessoas são sádicas, elas simplesmente tem prazer em causar ódio e mal às pessoas, se regalam com isso, como se fosse o alimento para a alma, se regalam em ver amizade, amores, familias destruídos. Estranho! Como um ser humano pode realmente ser assim e não sofrer?! Ou será que sofre?

Todos acabamos vez por outra magoando alguém, é um dos infortúnios na arte de viver, mas por que fazê-lo de graça?!

Só sei que nos meus curtos 24 anos de vivência- quase 25 – tenho tentado ser uma pessoa melhor, tenho tentado não persistir em meus próprios erros e aprender com os erros de quem já viveu mais do que eu e pode ensinar, graças a Deus não sou santa, inclusive estou longe disso, mas tenho tentado fazer o bem às pessoas que amo, acima de qualquer coisa, e sempre que errei com alguém foi por desejar o meu interesse acima do interesse do outro e como é ruim viver com esse conhecimento, como é ruim lidar com essa mágoa toda… não quero mais isso para minha vida!

Estou sublimando muitas coisas, entre elas as pessoas invejosas! O engraçado é que sou feliz como sou, com a pessoa na qual me tornei, nunca me achei melhor que ninguém, até porque ninguém é de fato melhor que ninguém, nunca impus que as pessoas deveriam gostar de mim ou do que penso, nem nunca destratei ninguém por prazer mas ainda assim por diversas vezes despertei esse sentimento ruim nas pessoas… Nunca vou conseguir entender essa inveja descabida, o ciúme sem razão.

Sempre quis passar por essa vida incognita, nunca desejei fama, beleza espetacular, riquezas que nem é possível dar fim… E ainda assim, já despertei esse sentimento ruim mais vezes do que gostaría.  Talvez eu tenha culpa, mas não consigo encontrar a falha que poderia gerar tudo isso.

Não sou sempre uma pessoas amorosa?! Não! Mas ninguém é! Sou amorosa com as pessoas em quem confio, as pessoas em que encontro reciprocidade, as pessoas que estão proximas a mim e para estas NUNCA faltará amor!

Amo o ser humano no geral, mas não me calo diante do que não gosto, e não me meto quando o assunto não me diz respeito, o fato, é que infelizmente, nos dá muito mais retorno ajudar um estranho, até de outro país, do que uma pessoa que vive ao nosso lado. Pois sempre existirá a duvida se a ajuda foi por falsidade ou interesse. Por que não podemos ajudar quem não é nosso melhor amigo, familiar ou namorado, sem que a pessoa pense que há interesse sob a atitude?!

Como amar o próximo sem “poréns”, diante dessa falta de credibilidade?!

Um brinde àqueles que amam incessantemente acima de qualquer outra questão cotidiana!

 

Por mais atenção às pessoas! fevereiro 27, 2010

Filed under: Cotidiano — Manu Parise @ 4:36 pm
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Hoje acordei e fiquei deitada naqueles momentos de preguiça na cama, entrei no orkut deixei uns recadinhos e fofoquei no orkut de um amigo, que resolvi não deixar recado… Dai twittei alguma coisinha e liguei a TV, claro que não estava passando nada de bom…

A unica coisa que estava passando era o filme: “5 evas e um adão”, uma comédia bem legal que eu já assisti 456 mil vezes, desliguei a TV, botei uma musica para tocar e comecei a pensar em umas coisas engraçadas…

Já aconteceu com vocês de perder o interesse por alguém do nada?

Sabe, uma vez me disseram que eu era muito volúvel, que me interessava pelas pessoas instantaneamente como se aquela pessoa fosse a única no mundo, vivia isso intensamente e igualmente rápido acabava perdendo o interesse, não acho que eu seja assim, existem pessoas na minha vida que tem um lugar de destaque chova ou faça sol. Existem pessoas por quem eu faço questão absoluta de me interessar, mesmo que o momento não seja favorável para isso, mas fazendo um retrocesso, realmente com algumas poucas pessoas eu sou assim, perco o interesse irremediávelmente.

Não porque a pessoa seja ruim ou qualquer coisa grave, não que eu nunca mais vá falar com a pessoa, até porque tem pessoas com quem eu falo pouco mas que me são muito caras e importantes, mas as vezes eu sinto que o entusiasmo por conhecer e desvendar a pessoa acabou. Nada acrescentou em minha vida, ou não fez diferença no meu coração.

É claro que sempre tem um motivo, mas normalmente os motivos são pequenos, acho que o principal deles é perceber a reciprocidade do interesse. Nem sempre uma pessoa tem por nós o mesmo grau de interesse que temos por ela, e neste caso, as respostas ficam vagas, as conversas forçadas, os encontros soam como futilidade, então porque alimentar um interesse maior?! Talvez, sejam as tais diferenças, diferenças culturais, diferenças de criação, diferenças profundas… Valores que nos são dados desde o nascimento, por nossos pais arduamente.

Minha mãe por exemplo, sempre me ensinou a demonstrar meu interesse e sentimentos pelas pessoas, me ensinou a respeitar e ser educada, me ensinou a transitar por diversos assuntos de uma conversa sem fazer feio, é claro que ninguém sabe tudo sobre todos os assuntos, mas opiniões desde que coesas, nunca são mal vistas em uma roda de amigos.

Agora, o que fazer quando não existe isso do outro lado? Quando o carinho e a conversa batem em uma espécie de muro, onde não obtemos qualquer tipo de reação? Prefiro sim as pessoas com quem existe diálogo, com quem existe discussão e até mesmo com quem existe briga, pois afinal só se briga mesmo como quem se ama, com quem se importa.

Prefiro mil vezes conversar com pessoas que perdem 2 minutos ou 1 hora formulando uma resposta ou um comentário, do que aquele que sequer se digna a responder, pois com certeza mesmo que a resposta seja critica ou desfavoravel às minhas idéias, ainda assim foi formulada com atenção e dedicação por uma mente vigorosa e pensante que ve a Manuela como alguém com quem se pode falar, ou melhor ainda, como alguém com que vale a pena falar!

Como diria meu amigo m.jr: “Orgasmos cerebrais!” – adotei essa expressão permanentemente – Como é bom falar com pessoas que nos acrescentam, como é bom gostar de pessoas que gostam de nós, como é bom brigar com quem briga de volta, como é bom observar a reciprocidade….

MSN é uma ferramenta complicada, mas é possível sim existir conversas boas, interessantes e profundas através dele, e como é bom quando isso acontece! Mas realmente o que não dá, é mandar msg para alguém e a pessoa demorar 2 horas para responder cada frase nossa – a menos que esteja ocupada e neste caso nos avisa que pode demorar a responder – ou então alguém coloca mais emoticons em uma frase do que é possível, daí o texto fica todo entrecortado com carinhas saltitantes e a pessoa do outro lado precisa suar para entender o que está escrito, ler e reler 4 vezes antes de responder pois não entendeu o que está escrito.

Pior ainda é quando depois de muito tempo, resolvemos encontrar pessoalmente alguém e então não flui a conversa, nenhuma novidade, nenhum assunto, nada do passado é relembrado, simplesmente a conversa fica truncada, por que não puxar um assunto polemico ou engraçado, só para passar aquela má impressão? Quantos de nós já não se sentiram como palhaços de circo por encontrar com alguém que a todas nossas tentativas de comunicação responde com risadas?! Que ódio!

Bom mesmo é falar com quem se digna a responder! Com quem nos desbanca em nossas teorias! Com quem nos ofende por amor e se desculpa por amor! Com quem nos chama de Imbecis de maneira carinhosa e brincalhona, só porque perguntamos o óbvio para regozijar-nos com a resposta!

Gente por que não perder mais minutos do nosso tempo, sendo incisivos com nossos amigos e afins, para que as pessoas não percam o interesse por nós, ou para que não percamos o interesse por elas?!

Movimento: Por mais atenção às pessoas! Através de conversas de toda e qualquer natureza!

[minha trilha sonora ao volante – suave né? PS: Se estivesse ouvindo isso não teria batido o carro! :(]

 

Por mais dias de sol! fevereiro 26, 2010

Filed under: Cotidiano,Uncategorized — Manu Parise @ 1:01 am
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Será que sou só eu que tenho a impressão de que o tempo está voando?!?!

Nossa! Parece que foi ontem que o ano começou, parece que acabei de chegar das férias, não fosse o já tão conhecido cansaço, até acharia que estou ficando doida, mas realmente, mais um mês do ano de 2010 acabou! Já são 2! Tantas coisas a fazer e tão pouco tempo…

Existem dias e dias e tenho certeza que Albert Einstein, estava em um desses momentos de incredulidade quando teorizou que o TEMPO É RELATIVO, para nos mostrar a não existencia de tempo absoluto para todo e qualquer referencial.

Já repararam como o tempo passa rápido quando temos milhares de tarefas a realizar ou quando estamos nos divertindo e, lento quando não há nada para fazer ou quando é chata a tarefa?! Por que não o inverso?! Eu chego da academia, tomo banho, deito na minha cama para ver um filme ou uma série e é como se viesse alguém e desse com um taco de baseball na minha cabeça, durmo na hora, apago, nem lembro o q tinha que fazer, não acordo nem se derrubarem o prédio. Mas como explicar que posso passar tranquilamente a noite todinha acordada e ainda ir trabalhar cedo no dia seguinte, se estiver me divertindo?!

É óbvio, depende do interesse na atividade, companhia ou seja lá o que for…

Como são bons esses dias em que o tempo voa prazerosamente, dias que mesmo chuvosos, são de sol, preenchem nossa alma de calor, de alegrias… Como é bom tirar o pé da cama de manhã tendo a certeza de que será um bom dia e nada que aconteça nos fará mudar essa impressão… Por mais que tentem, em alguns dias nada nos atinge, nada nos irrita ou atrapalha… é incrível!!!

Hoje eu acordei assim… Ensolarada! Motivo? Hmmm deixe-me pensar…

TODOS! Estou viva, saudável, gosto de mim mesma, sou auto-crítica e verdadeira comigo mesma, tenho um emprego – que embora não seja o melhor do mundo – me dá tranquilidade, tenho pais e uma irmã que eu amo com todas as minhas forças e por quem sou capaz de qualquer coisa, tenho amigos que são SENSACIONAIS… Por que não sorrir?

Falta de grana? E daí?! Existem tantas coisas BOAS para fazer que nem exigem muito dinheiro…

Falta de namorado? WTF! Isso não é realmente um enorme problema não é? Levemos em consideração as tais escolhas individuais…

Aqueles kilos a mais?! Que se dane! Sou feliz assim, me sinto gostada, satisfeita com minha personalidade e com todo o resto…

Mudaria algo? Claro! Todo mundo sempre tem algo que mudaria! Se eu falar o que, alguns amigos me enforcam… rs rs… Mas enfim, mudar nunca é negativo, pode ser construtivo, pode ser mais do que inteligente!

Quem é fanático pela internet levanta a mão!  Mas alguém além de mim já sentiu a sensação de arrancar um sorriso orgulhoso da pessoa do outro lado do micro? Como é bom receber aquela resposta contida, que exala felicidade e satisfação! Como é bom saber que o que pensamos ou desejamos, faz alguém feliz do outro lado… Que alguém dá valor aos nossos pensamentos e a todo o resto! Quero mais dias de sol como este, mais dias nos quais tudo nos faz felizes, em que todos os momentos são carregados de cores! Como é bom saber que possuimos as pessoas por inteiro e igualmente as rédeas das nossas vidas!

Estou lançando o movimento intimista por mais dias de sol!

[Ouvindo: Lenine – Jack soul Brasileiro]

 

Procura-se um amigo fevereiro 24, 2010

Filed under: Cotidiano — Manu Parise @ 11:58 pm
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Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

Vinícius de Moraes

(Não resisti a este texto maravilhoso, quem não deseja amigos assim? Quantos de nós encontramos ao longo da vida amigos assim? Pessoas importantes e que nos fazem amplamente felizes…. Eu encontrei! Um beijo mais do que especial aos caros e raros amigos Mary, Pedro, M.Jr., Danilo… Aos que não foram citados não se ofendam!)

 

O monstro verde do ciúme fevereiro 20, 2010

Filed under: O bem e o mal — Manu Parise @ 12:04 am
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Assistindo à um filme (daquele tipo que assisto quando estou carente, de TPM ou decepcionada, não contendo nada que exija grandes reflexões, mas sim FINAIS FELIZES… BEMMMM AÇUCARADOS), em uma cena uma personagem se diz tomada pelo monstro verde do ciúme, é claro, adotei permanentemente essa expressão em minha vida!

Não acho que me enquadre no perfil ciumenta, até porque considero ridículas aquelas pessoas que cometem crimes passionais, que fazem escândalo em todos os lugares possíveis e imagináveis, que proíbem seus parceiros de sair com os amigos ou de receber ligações…

Mas sou humana, é claro que um pouco de ciúme sempre aparece diante dos meus olhos, chego a dizer, embora certamente muitos discordem de mim, que um pouquinho de ciúme é bom! Não aquele ciúme descabido, nada sufocante, mas aquela intenção de cuidado, de proteção, acho que esse tipo de “ciuminho” apimenta a relação, nos faz sentir gostados, valorizados…

Tá! Tudo bem! Eu sei que o ciúme é uma “faca de dois gumes”, podemos a qualquer momento perder o controle de tudo, mas às vezes é inevitável sentir…

Sendo honesta, não ligo de uma mulher olhar para o homem que está ao meu lado, não ligo se ficar de graça… Porque afinal, se ele estiver comigo é sinal de que escolheu assim e não tenho motivos para me preocupar. Mas de verdade, o que me tira do sério é perceber que a coisa está ficando séria ou que a brincadeira está passando dos limites do que EU posso aceitar, ou até mesmo, que estou fazendo aquele papel de boba, de quem não percebe as coisas ao redor. Nós mulheres, ou melhor, nós seres humanos, não gostamos de concorrência nos assuntos do coração! Gostamos de nos sentir seguros e desejados…

No entanto, pensando por outro lado, existe também uma outra questão, a exposição, algumas vezes em meus relacionamentos, me senti incomodada com algo que li ou fiquei sabendo e fui taxada de ciumenta, mas a grande questão não é o que está escrito ou o que foi descoberto, mas sim a forma como é recebido pela pessoa que está conosco e mais ainda, o motivo que levou esse outro alguém a tomar a atitude que nos deixa enciumados…

Inevitavelmente, as reações sempre provêm de alguma ação e se desestimulada, a outra pessoa cansa de agir e, então encerra-se nesse ponto o constrangimento desagradável…

Mais do que tudo, acredito na honestidade e na verdade de um relacionamento, então pergunto: Por que não dizer à pessoa de quem gostamos ou temos interesse, que sentimos ciúme? Por que não dizer que nos desinteressamos dele (a) em detrimento de um outro alguém? Por que mentir, enganar? Por que tentar ludibriar com meias verdades? Por que agradar quando não estamos interessados?

Quando uma pessoa se envolve com outra, presume-se que desta relação ambos tenham suas próprias expectativas, mas por que não deixá-las abertamente claras sobre a mesa?

Sim, sem duvida sou uma mulher moderna e encaro os relacionamentos de uma forma peculiarmente minha, mas caio na mesmice – ou senso-comum, como quiserem chamar – de acreditar que todo relacionamento deve ser respeitado e levado a sério dentro da forma como se propõem a existir. Estou errada? Acho q não!

Independente de qualquer outro fator, o ciúme nos coloca em situações delicadas, nos cega momentaneamente para questões de maior importância, nos faz agir por impulso, nos faz questionar coisas às quais não temos direito de questionar, nos faz magoar as pessoas que gostamos… Definitivamente é o monstro verde, aquele bem feio, incomodo, repugnante, malvado e desfigurado! Digno de qualquer pesadelo infantil! Mas como correr para a cama da mamãe com essa idade? Não dá!

O jeito é encarar o pesadelo, enfrentar o monstro e nocauteá-lo, pedindo desculpa à pessoa que ouviu os “bitch fit” (essa foi pra Mary) que demos indevidamente, parar para ouvir o que o outro tem a dizer, pois algumas vezes – poucas {ta, isso foi maldade}– a justificativa é válida e convincente.

E mais do que isso devemos ser verdadeiros com nossos sentimentos, expor de maneira educada porém direta e assim, demonstrar e reafirmar como aquela pessoa é importante para nós, ao ponto de nos deixar inseguros e de nos fazer perder a cabeça, mesmo que por apenas um instante.

Ciúme é um saco! Para quem sente e para quem é o “objeto” dele!

Não quero nunca mais sentir isso! {Doce Ilusão!}

 

Escolhas e erros… fevereiro 19, 2010

Filed under: Instintos — Manu Parise @ 1:43 pm
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“O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo – numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.”

Albert Einstein

É muito ruim não saber o que fazer não é?

Como praticamente todas as pessoas impulsivas, eu primeiro faço, falo e depois penso no resultado, um erro crasso, mesmo com espontaneidade, precisamos pensar antes de agir, pois nossas atitudes refletem diretamente na reação de outrem.

Mas como parar para pensar quando nossos instintos nos levam quase que magneticamente a fazer determinadas coisas?

Acredito que devemos nos posicionar diante da vida, da maneira que mais nos apraz. Talvez, ou melhor, certamente, isso trará reações e conseqüências boas e ruins, afinal não podemos e nem devemos agradar a todos – ou a muitos. Devemos sim, agir de acordo com nossas crenças, nossas perspectivas de vida, de acordo com a educação que foi dada por nossos pais, pelos valores que nos foram ensinados…

Claro que às vezes nos desviamos um pouco desses ensinamentos, cometemos nossa cota de pecados capitais – modernos ou antigos – mas como eu costumo dizer sempre, não é melhor errar tentando do que acertar fugindo?

Errar é humano! (Blá, blá… Todo mundo diz isso para se justificar)

Mas a premissa é verdadeira, o erro é intrínseco à condição humana, isso é uma forma de aprendizado e cabe a nós mesmos, diferenciarmos e aproveitarmos as situações para sairmos fortalecidos…

Não sou do tipo hipócrita! É claro que ao notar que cometi um erro, eu entristeço e me revolto comigo mesma… Aproveito todo meu vasto e rico vocabulário de palavrões e xingamentos contra mim mesma, por vezes choro (muito… sem parar… soluçando), por vezes busco a solidão, mas depois que a “poeira” abaixa, eu tento tirar minha lição da situação… Às vezes consigo, às vezes me pego cometendo pequenos erros novamente…

Mas à meu ver, o insucesso, não significa derrota, mas sim um trampolim para um acerto, futuro…

Sem deixar de lado o fato de que algumas vezes, o insucesso não se dá só por nossos erros, alguns insucessos dependem de fatores externos, outros indivíduos singulares envolvidos na história e, neste caso, aproveitamos para tentar compreender um pouco melhor o ser humano, suas reações…SUAS ESCOLHAS!

Diante das escolhas de outro indivíduo, não há muito que fazer a não ser lutar e, nessa luta acabamos errando quase como uma fórmula, afinal atitudes desesperadas ou emergenciais são passíveis de erros, mais do que quaisquer outras, ao final da batalha, não tendo conseguido reverter a escolha do outro, não há muito mais erros a cometer, a não ser os de reação…

É incrível como erramos com nossas decisões não é? E como magoamos pessoas queridas diante de uma decisão errada… E como ferimos a nós mesmos quando agimos por impulso, ignorando nossos aprendizados anteriores…  Mas no final das contas, cair é quase um pré-requisito de viver…

O importante é se levantar, olhar para o passado com olhos de análise, buscar compreender nossos erros, melhorá-los, fortalecer nossos valores e seguir em frente, de cabeça erguida, para enfrentar novos acertos e é claro, novos erros! Sem arrependimentos, pois tudo que vivemos, valeu a pena, foram mais alguns degraus na escalada de nossa vida!

 

Esperança fevereiro 10, 2010

Filed under: Desejos,Uncategorized — Manu Parise @ 6:41 pm
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“Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança…
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…”

Esperança – Mario Quintana (“Nova Antologia Poética“)

Como saber o que esperar das pessoas para não nos decepcionarmos?

Ou seria melhor não esperar? Mas como não esperar, se amamos as pessoas?

Talvez o certo fosse não esperar demais, esperar somente aquilo que já conhecemos das pessoas, para que ao realizarem um ato inesperado, isso nos surpreenda e nos encante…

Mas como não desejar uma determinada atitude ou reação de alguem que amamos? Alguns de nós tem a forte tendencia de amar a todos indistintamente e almejar o infinito, mas somos apenas humanos e cometemos inúmeros erros pelo caminho, erros muitas vezes irreparáveis que nos fazem decepcionar os que nos amam.

Todos nós em algum momento da vida nos sentimos decepcionados por esperar de alguém mais do que esse alguém podia nos dar, todos nós decepcionamos alguém que esperava de nós algo que não podíamos dar mesmo nos esforçando…

Aprendi que devemos amar as pessoas como são, sem tentar mudá-las, aceitando seus defeitos e valorizando suas qualidades, devemos ter esperança de conseguir dar e receber o melhor das pessoas que amamos, o melhor que possam dar dentro de suas possibilidades. Procuro não me ofender ou me magoar com as pequenas coisas, mas buscar os momentos de felicidade mesmo que principalmente do passado.

Às vezes nos surpreendemos com uma atitude inesperada, pensando nessa atitude de uma maneira negativa e dispendendo um olhar mais profundo, começamos a observar nosso pessimismo, sempre tendemos para o lado negativo das coisas, mesmo que inconscientemente…

Muitas vezes existe uma resposta despretenciosa que interpretamos mal, alguma suposição que as pessoas fazem sobre nosso comportamente óbvio e nos deixa magoados, às vezes um convite feito da forma errada, uma palavra mal colocada em meio à uma frase, um sentimento escondido que acabam interferindo na relação das pessoas ao ponto de destruir uma amizade, um grande amor…

Talvez se fossemos mais sutís, se fossemos mais tolerantes e permissivos com os que amamos, não acabariamos sofrendo as grandes decepções, por que não amar alguém normal, sem torna-lo (a) um deus (a)?

Por que não paramos de ser preconceituosos? Todos nós somos feitos da mesma matéria, todos transpiramos, respiramos, vamos ao banheiro, comemos, todos nós ficamos em situações constrangedoras ao longo da vida, no meu caso com certa frequencia…

Eu acredito nesse tipo de amor, um amor consciente e sereno que não nos torna cegos e burros, um amor que sublima as diferenças e até as torna interessantes, como é bom se sentir amado sem restrições, saber que desse jeito ou daquele aquela pessoa te olha com carinho, não importa se a roupa não é de grife ou se o cabelo está desarrumado.

Tenho muita esperança de um dia poder ser objeto desse tipo de amor!

Tenho muita esperança de não me decepcionar com mais ninguém nessa vida! (O que é impossível)

Tenho muita esperança de poder seguir em frente aceitando a mim mesma e aos que amo, como são, sem por e nem tirar nada!

Kisses

 

Respeito! fevereiro 3, 2010

Filed under: Cotidiano,Uncategorized — Manu Parise @ 4:29 pm
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Acabei de ouvir de um cliente, a frase: “Não se pode dar diamantes aos porcos!”, detalhe que ele se referiu dessa maneira agressiva às pessoas que colocam dinheiro no bolso dele pagando alugueres nem tão baixos…

Que absurdo… Qualquer ser humano deveria ter direito à moradia, à alimentação de qualidade, ao lazer, qualquer ser humano deveria ter o direito de preservar sua dignidade. Acho que ele precisa aprender um pouco mais sobre jóias, porcos e pessoas, principalmente pessoas…

Por que as pessoas precisam ser tão grosseiras e mal educadas? Por que a cada dia que passa as atitudes e relações entre as pessoas se tornam mais agressivas?
Pode até existir a mulher que diferente de mim, gosta de agressividade, mas a maioria de nós mulheres quer o trivial, um companheiro gentil, amoroso, carinhoso, não gostamos de melosidades… mas de sermos bem tratadas no dia-a-dia, de sermos um pouquinho mimadas e gostamos que “nossos homens” tenham atitude, que sejam fortes, que transmitam a nós uma sensação de segurança, que tenham a famosa “pegada”…
É diferente daquele sujeito a quem eu costumo fazer gozação chamando de “macho alpha bruto”, que ve uma moça bonita na rua – seja de corpo ou de rosto – e ao invés de comentar com os amigos com discrição, o que nós também fazemos, brada à plenos pulmões um: “GOSTOSA!” daqueles que chega a encher as bochechas de ar para dar a entonação cafajeste! Que absurdo, nós mulheres somos perceptivas, quando um homem nos olha com desejo, nós sentimos, se vamos aceitar ou corresponder cabe a nós decidir, na minha opinião, quando uma mulher anda na rua e ouve uma coisa dessas, não se sente muito diferente.
As mais complexadas pensariam: Só falou comigo porque está bebado, ou só falou isso para ser legal diante dos amigos, ou homem não perdoa, ou ainda só falou isso porque estou vestida assim…
As mais evasivas pensariam: “Ridiculo! Coitado!”

Homens: Não saiam para a balada para pegar no cabelo ou na cintura das moças que passam por vocês, a menos que elas estejam interessadas e proximas, devidamente apresentadas, no mínimo. Não chamem qualquer mulher que passa de gostosa aos berros, isso nos constrange! Não comentem sobre as nossas intimidades com os caras do trabalho ou do boteco ou de qualquer lugar, não gostamos de ficar expostas. Parem de deixar que aquele amigo mais terrorista, infantil e mal-amado, influencie no relacionamento porque não somos “super-modelos”. Nos amem como somos, sem comentários pejorativos sobre nosso peso, sobre a roupa de dormir, sobre nossa profissão.

Mulheres: Valorizem-se mais! Amem a si mesmas, desejem melhorar e o façam, não pelo seu companheiro, mas porque simplesmente, é o que desejam fazer. Parem de usar essa ou aquela roupa porque está na moda, se essa roupa não valorizar suas curvas- ou falta delas. Não usem saltos com os quais não conseguem nem andar! Não se preocupem tanto em posar para as fotos pois as melhores fotos são aquelas que captam um momento. Não saiam para “caçar”, porque dessa forma só atrairão esse tipo de interesse.

Nossas relações são complicadas e dificeis, mas podemos ponderar, inventar e fazer dar certo, basta termos confiança no que somos na essência e acreditar que existem muitos homens incríveis no mundo que não estão dispostos a tratar mulheres como objeto, mas sim que nos valorizam, nos amam como precisamos e devemos ser amadas e que nos fazem felizes e realizadas.
Um brinde ao amor… Um brinde à vida!

{Respeito é palavra de ordem da vida}

Hoje acordei com meu celular apitando… uma mensagem de texto… quando peguei o celular e vi o remetente, já fiquei lisonjeada… Quando abri a mensagem, mais ainda….

O meu dia certamente será de sol absoluto depois de acordar dessa forma…

Clipe que eu amo…

Uma dica para quem gosta de ler artigos polêmicos: {Eu sou viciada nesse blog}

http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/