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Admirável notoriedade (Ou anonimato) março 18, 2010

Estive pensando em como é engraçado esse contexto de admiração, às vezes conhecemos uma pessoa há anos e não a admiramos e alguém que conhecemos ontem nos causa tamanha admiração que fica dificil não expressar…

É claro que é relativo, pois cada indíviduo tem seus aspectos próprios que mais nos atraem ou afastam, cada um gosta de coisas diferentes é claro! Mas já me peguei, algumas vezes, admirando em alguém aspectos que antes me incomodavam e é impressionante como as atitudes das pessoas nos fazem ver as coisas sob uma nova perspectiva.

Aprendi a apreciar indivíduos com características bem fortes e marcantes, pessoas que falam o que pensam sem medo de serem julgadas, pessoas que fazem o que tem vontade independente dos obstáculos, como é bom conversar com pessoas eloquentes, como é bom ler textos bem escritos nos blogs dos amigos, como é maravilhoso conviver com pessoas espontâneas que fazem piadas das adversidades e não se deixam abater. Que se esforçam para atingir seus objetivos, mesmo que não sejam tão louváveis assim…

Às vezes detalhes ínfimos já são por sí só o tempero dessa admiração que tende a crescer a cada pequeno gesto, a cada pequeno olhar, uma frase bem colocada, um sorriso silencioso, um afago despreocupado… Mensagens inesperadas de bom dia!

Não sei se sou neurótica – é bem provável! –  mas às vezes fico triste quando o celular não toca, quando não tem mensagem, quando o msn está sem nenhuma janelinha aberta, acho que nesses momentos me sinto realmente solitária. É tão bom receber, quando menos esperamos, aquele sinalzinho de mensagem no celular, não importa se é um “bom dia”, um “oi tudo bem?”, o que importa é a lembrança, o fato de naquele momento, passarmos despreocupadamente pela cabeça de alguém que realmente e singelamente se importa.

Mais gostoso ainda é quando esse remetente da mensagem é alguém a quem consideramos – por preconceito admito – improvável de fazê-lo. Tão bom ser surpreendido com ações provenientes de pessoas que não podíamos imaginar.

O engraçado é que justamente, são nesses momentos que conhecemos as pessoas, nesses momentos percebemos a essência de cada ser humano, através dos pequenos sinais aos quais estão aptos a transmitir. E esses sinais são tão importantes.

Os sinais são fundamentais para as relações humanas, nos mostram o momento certo de avançar e o momento ideal para “pisar no freio”. Nos mostra o quanto subestimamos outros indivíduos, nos mostra o quão fracos podemos ser diante da dor ou felicidade alheia.

Sim! Felicidade! Por que ficamos constrangidos diante da felicidade alheia? Por que ficamos constrangidos diante de um casal de namorados se beijando? Por que ficamos constrangidos de sair por ai sem uma companhia, quando na verdade o que queremos é estar sozinhos naquele momento?

O fato é que existem pessoas que incrívelmente despertam nos outros essa admiração, parece que exalam essas qualidades e se tornam pessoas naturalmente interessantes. Conheço pessoas assim! Mais de uma até! É incrível! Conheço pessoas que aonde vão chamam atenção. Os outros olham com encantamento sem nem ao menos conhecer, não que sejam perfeitos, ou façam o tipo impecável, pelo contrário são pessoas normais, com defeitos e qualidades, com características próprias e em particular algumas que até causariam estranheza nos com mente menos aberta.

Mas contrariando as expectativas, o primeiro olhar é sempre de admiração e curiosidade, mesmo que em seguida o comportamento ou a educação não sejam agradáveis como imaginavam. Que inveja! Rs rs…

Eu, particularmente, nunca causei esse tipo de olhar, sempre fui do tipo que atrai primeiros olhares negativos, sempre causei nas pessoas impressões bem diferentes do que sou, sempre ganhei antipatia e as pessoas sempre me taxaram como metida, como aquela garota fresca e chata.

Os amigos que fiz ao longo da vida, sempre precisaram quebrar este tabu inicial e olhar mais atentamente para uma amiga diferente, dedicada e engraçada. Mas em compensação esses amigos são para sempre, mesmo que tenhamos que lidar com a distancia ou outros impecílios.

Existem pessoas, como eu costumo observar, que nasceram para serem amadas por todos, respeitadas, idolatradas, existem pessoas que nasceram para o mundo… Que nasceram para brilhar… E existem pessoas, como eu, que nasceram para poucos e bons, para o anonimato, pessoas que ao longo da vida, são odiadas sem porquês,  e igualmente amadas, pessoas que nunca estão com o saldo positivo, a balança nunca está equilibrada, sempre pesa para um lado ou outro.

Não acredito que isso seja uma questão de gênio ou de características, acho que é mais uma questão de posicionamento! Pessoas como eu, nunca estão em cima do muro e nunca passam a mão na cabeça dos outros, pessoas como eu, são leais e letais! Pessoas como eu, nunca entram na vida de alguém sem trazer um pouco de tempero – geralmente carregado na pimenta – são pessoas provocativas, polêmicas e intrigantes. Estamos sempre à margem das regras. Tripudiamos com elas! Tripudiamos com nossas medíocridades e sentimentos.

Nunca estamos realmente felizes ou realmente tristes e nunca em hipótese alguma nos deixamos realmente influenciar, embora muitas vezes pareça que estamos nos rendendo a isso ou aquilo. Somos tinhosos e persistentes e não exitamos quando o assunto é o que queremos. Firmes e até duros, mas sem medo de chorar tudo o que for preciso.

Mas também, nunca esperem de nós, os tais que nascemos para o anonimato, palavras falsas ou meios sorrisos, nunca esperem de nós imparcialidade ou hipocrisia, somos feitos de sangue quente, de destinos previsíveis, somos capazes de grandes atitudes insólitas. Mas não nos subestimem jamais, pois somos principalmente agressivos quanto aos nossos desejos e incansáveis em nossos ideias. 

Decidam se conseguem conviver com o que somos! Com o que sou!

 

Um dia de fúria… março 2, 2010

Filed under: O bem e o mal — Manu Parise @ 5:37 pm
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Quem de nós já não teve vontade de viver “O” dia de fúria? Jogar tudo para o alto e sair por ai fazendo justiça com as próprias mãos, como o Michael Douglas no filme “Um dia de fúria”. Às vezes – confesso – perco as estribeiras e tenho vontade de enfiar a mão em alguém, claro, faz parte do stress diário, dessa sociedade hipócrita, recalcada em valores não tão plausíveis quanto parecem.

É simplesmente inevitável nos depararmos com pessoas que não só são incompetentes como também falsas, dissimuladas, rudes, grosseiras e um monte de outras coisas terríveis, mas e nós? Como somos? Nossa reação às tais pessoas, reflete exatamente isso.

Confesso que por vezes tenho vontade de virar a mesa e soltar todo o meu vasto vocabulário de palavrões cabeludos contra alguém que usa o meu nome em meio a um disse-me-disse, mas paro, reflito e em seguida, depois de muito trabalho mental e fisico, mtas musicas pesadas e horas de academia, chego à conclusão que nenhuma reação vale a pena. Em que aspecto eu seria diferente da pessoa que toma as atitudes repugnantes? Até que ponto eu não estaria agindo exatamente como ela?!

É claro que não tenho sangue de barata, mas realmente me stressar com pessoas insignificantes seria uma enorme perda de tempo. E tempo é o nosso mais precioso bem, por que não aproveitá-lo com algo que realmente valha a pena?! Por isso, saciei minha sede de fúria e sublimei isso, afinal, a melhor resposta é a indiferença…

Já passei da fase de me importar com o que pensam ou falam de mim, até porque só falamos de quem é importante para nós, e se falamos mal é porque de certa forma temos inveja, ou desejamos as características daquela pessoa. Tomei para minha vida, não falar mal de ninguém e quando tenho algo a dizer falo para o interessado, não mando recados e não abro a boca quando a pessoa não vale a pena. Até que ponto não somos julgados por agir onde os outros não tiveram coragem?!

Não temo julgamentos, porque de nada adiantam! Temo sim, que uma inverdade acabe por magoar alguém que amo – e isso geralmente acontece! Fico impressionada como as pessoas são sádicas, elas simplesmente tem prazer em causar ódio e mal às pessoas, se regalam com isso, como se fosse o alimento para a alma, se regalam em ver amizade, amores, familias destruídos. Estranho! Como um ser humano pode realmente ser assim e não sofrer?! Ou será que sofre?

Todos acabamos vez por outra magoando alguém, é um dos infortúnios na arte de viver, mas por que fazê-lo de graça?!

Só sei que nos meus curtos 24 anos de vivência- quase 25 – tenho tentado ser uma pessoa melhor, tenho tentado não persistir em meus próprios erros e aprender com os erros de quem já viveu mais do que eu e pode ensinar, graças a Deus não sou santa, inclusive estou longe disso, mas tenho tentado fazer o bem às pessoas que amo, acima de qualquer coisa, e sempre que errei com alguém foi por desejar o meu interesse acima do interesse do outro e como é ruim viver com esse conhecimento, como é ruim lidar com essa mágoa toda… não quero mais isso para minha vida!

Estou sublimando muitas coisas, entre elas as pessoas invejosas! O engraçado é que sou feliz como sou, com a pessoa na qual me tornei, nunca me achei melhor que ninguém, até porque ninguém é de fato melhor que ninguém, nunca impus que as pessoas deveriam gostar de mim ou do que penso, nem nunca destratei ninguém por prazer mas ainda assim por diversas vezes despertei esse sentimento ruim nas pessoas… Nunca vou conseguir entender essa inveja descabida, o ciúme sem razão.

Sempre quis passar por essa vida incognita, nunca desejei fama, beleza espetacular, riquezas que nem é possível dar fim… E ainda assim, já despertei esse sentimento ruim mais vezes do que gostaría.  Talvez eu tenha culpa, mas não consigo encontrar a falha que poderia gerar tudo isso.

Não sou sempre uma pessoas amorosa?! Não! Mas ninguém é! Sou amorosa com as pessoas em quem confio, as pessoas em que encontro reciprocidade, as pessoas que estão proximas a mim e para estas NUNCA faltará amor!

Amo o ser humano no geral, mas não me calo diante do que não gosto, e não me meto quando o assunto não me diz respeito, o fato, é que infelizmente, nos dá muito mais retorno ajudar um estranho, até de outro país, do que uma pessoa que vive ao nosso lado. Pois sempre existirá a duvida se a ajuda foi por falsidade ou interesse. Por que não podemos ajudar quem não é nosso melhor amigo, familiar ou namorado, sem que a pessoa pense que há interesse sob a atitude?!

Como amar o próximo sem “poréns”, diante dessa falta de credibilidade?!

Um brinde àqueles que amam incessantemente acima de qualquer outra questão cotidiana!

 

Escolhas e erros… fevereiro 19, 2010

Filed under: Instintos — Manu Parise @ 1:43 pm
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“O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo – numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.”

Albert Einstein

É muito ruim não saber o que fazer não é?

Como praticamente todas as pessoas impulsivas, eu primeiro faço, falo e depois penso no resultado, um erro crasso, mesmo com espontaneidade, precisamos pensar antes de agir, pois nossas atitudes refletem diretamente na reação de outrem.

Mas como parar para pensar quando nossos instintos nos levam quase que magneticamente a fazer determinadas coisas?

Acredito que devemos nos posicionar diante da vida, da maneira que mais nos apraz. Talvez, ou melhor, certamente, isso trará reações e conseqüências boas e ruins, afinal não podemos e nem devemos agradar a todos – ou a muitos. Devemos sim, agir de acordo com nossas crenças, nossas perspectivas de vida, de acordo com a educação que foi dada por nossos pais, pelos valores que nos foram ensinados…

Claro que às vezes nos desviamos um pouco desses ensinamentos, cometemos nossa cota de pecados capitais – modernos ou antigos – mas como eu costumo dizer sempre, não é melhor errar tentando do que acertar fugindo?

Errar é humano! (Blá, blá… Todo mundo diz isso para se justificar)

Mas a premissa é verdadeira, o erro é intrínseco à condição humana, isso é uma forma de aprendizado e cabe a nós mesmos, diferenciarmos e aproveitarmos as situações para sairmos fortalecidos…

Não sou do tipo hipócrita! É claro que ao notar que cometi um erro, eu entristeço e me revolto comigo mesma… Aproveito todo meu vasto e rico vocabulário de palavrões e xingamentos contra mim mesma, por vezes choro (muito… sem parar… soluçando), por vezes busco a solidão, mas depois que a “poeira” abaixa, eu tento tirar minha lição da situação… Às vezes consigo, às vezes me pego cometendo pequenos erros novamente…

Mas à meu ver, o insucesso, não significa derrota, mas sim um trampolim para um acerto, futuro…

Sem deixar de lado o fato de que algumas vezes, o insucesso não se dá só por nossos erros, alguns insucessos dependem de fatores externos, outros indivíduos singulares envolvidos na história e, neste caso, aproveitamos para tentar compreender um pouco melhor o ser humano, suas reações…SUAS ESCOLHAS!

Diante das escolhas de outro indivíduo, não há muito que fazer a não ser lutar e, nessa luta acabamos errando quase como uma fórmula, afinal atitudes desesperadas ou emergenciais são passíveis de erros, mais do que quaisquer outras, ao final da batalha, não tendo conseguido reverter a escolha do outro, não há muito mais erros a cometer, a não ser os de reação…

É incrível como erramos com nossas decisões não é? E como magoamos pessoas queridas diante de uma decisão errada… E como ferimos a nós mesmos quando agimos por impulso, ignorando nossos aprendizados anteriores…  Mas no final das contas, cair é quase um pré-requisito de viver…

O importante é se levantar, olhar para o passado com olhos de análise, buscar compreender nossos erros, melhorá-los, fortalecer nossos valores e seguir em frente, de cabeça erguida, para enfrentar novos acertos e é claro, novos erros! Sem arrependimentos, pois tudo que vivemos, valeu a pena, foram mais alguns degraus na escalada de nossa vida!

 

O bem e o mal dentro de nós… janeiro 30, 2010

Dois amores – de paz e desespero –
Eu tenho que me inspiram noite e dia:
Meu anjo bom é um homem puro e vero;
O mau, uma mulher de tez sombria.
Para levar a tentação a cabo,
O feminino atrai meu anjo e vive
A querer transformá-lo num diabo,
Tentando-lhe a pureza com a lascívia.
Se há de meu anjo corromper-se em demo
Suspeito apenas, sem dizer que seja;
Mas sendo ambos tão meus, e amigos, temo
Que o anjo no fogo já do outro esteja.
                      Nunca sabê-lo, embora desconfie,
                      Até que o meu anjo contagie.

William Shakespeare – Sonetos

Andei pensando muito em algumas coisas, quase como um balanço de vida e me passou pela cabeça que todos nós, por mais empenhados que estejamos em praticar o bem, somos tentados a fazer pequenas maldades e a termos condutas que em uma visão moralista da sociedade, seriam consideradas inadequadas e até reprováveis. O bem está diretamente ligado ao certo, aquilo que nos é incutido na mente desde o nascimento como padrão moral e de conduta, já o mal está ligado a tudo que nos é ensinado como errado e tudo aquilo que aprendemos por instinto e não pelo que a escola ensinou ou nossos pais ensinaram, representa tudo aquilo que não é considerado aceitável pela sociedade.

Fiquei me questionando por que temos essa atração por coisas perigosas ou proibidas, por que será que somos bons em nossa essência, capazes de enormes atos de gratidão ou civilidade e mesmo assim quando tentados ao “errado”, tantos de nós sucumbimos?

Vivemos pronunciando palavras como NUNCA, JAMAIS, mas somos fracos e hipócritas pois acabamos caindo em tentação. Alguns diriam que é o diabinho nos provocando e atiçando, mas na verdade somos nós mesmos, notei como as coisas que fazemos instintivamente são condenáveis, claro, pensamos e por isso nossa conduta deve ser diferente à dos animais, mas ainda assim, somos seres desta Terra, animais – nem tão racionais – cheios de instintos e ímpetos.

Por mais que tenhamos a consciência do certo ou errado, às vezes tomamos atitudes impensadas, que muitas vezes nos joga em uma cilada e nos trás complicações. E mais do que isso, nós gostamos mesmo que imperceptívelmente, de estar nesse tipo de ciladas e só paramos para analisar a situação quando chegam os problemas. Isso tudo me remete ao mito da caverna, que nos descreve exatamente a desumanização do homem em situação onde sua própria vida é colocada em risco, em como somos adaptáveis e como nosso maior instinto é de sobrevivência.

Quantos de nós já caímos em tentação com algo simples ou sério e acabamos buscando justificativas – é lógico inválidas – para tais atitudes?

Vamos elocubrar algumas questões:

– Sabemos que comer gordura demais ou doce demais é errado, mas não resistimos e sempre comemos {Depois justificamos que fazia tempo que não comíamos, ou que amanhã começaremos a dieta}Mas está na espécie humana buscar o alimento, acariciar suas papilas gustativas com os sabores dos alimentos, assim como nosso INSTINTO nos manda.

– Mesmo desapegados e mesmo que não tenhamos problemas em dividir as nossas coisas com os outros, todos nós já nos pegamos raivosos ou incomodados quando alguém nos tira algo ou alguém. {Depois justificamos que não estávamos interessados e não nos servia mais}Mas o homem é instintivamente egoísta e possessivo, está na nossa natureza e em nossa educação, pensarmos em como somos superiores à natureza e aos outros animais, então porque não pensaríamos isso de qualquer um? Um erro crasso é claro! Somos tão iguais que atualmente a natureza é que está nos destruindo.

– Sabe aquele (a) garoto (a) lindo (a) que encontramos sempre por ai e que desperta desejo e admiração? Descobre que tem compromisso com alguém, claro, sabemos que é errado nos aproximar e que o correto seria realmente manter uma distancia segura para evitar a tentação, afinal é errado estar com pessoas que possuem um outro compromisso ou até interferir no mesmo, às vezes conseguimos nos afastar é claro, mas quantos de nós já não nos percebemos apaixonados ou completamente envolvidos com a pessoa. {Depois justificamos que rolou a famosa “química” e que foi incontrolável, ou que o relacionamento da outra pessoa ia mal, ou até mesmo que não estamos envolvidos e apenas aproveitando ingenuamente os momentos com aquela outra pessoa, alguns mais atrevidos diriam que em algumas sociedades um homem deve ter mais de uma mulher}Mas é uma questão biológica e pouco consciente, algumas pessoas nos atraem mais do que outras, somos animais racionais e o cheiro da fêmea ou do macho, ainda em nossa espécie, atrai o parceiro que nos é fisicamente compatível, os famosos feromônios.

Somos da espécie humana, animais que por mais evoluídos que estejamos em ciência, física, biologia, genética e informática, mantemos nossos instintos de caça, sobrevivência, atração física, auto-preservação entre outros.

 Pensemos nisso antes de julgar a atitude instintiva de alguém, e quando tomados pela necessidade de saciar nossos instintos, devemos parar e usar nossa capacidade de raciocínio para determinar uma linha tênue que separa o certo e o errado, o bem e o mal dentro de nós.